sexta-feira, 14 de março de 2008

Mulher

Estava olhando alguns blogs e vi uma postagem que chamou a minha atenção e vou colocar aqui alguns trechos.
"É curioso que, quase sempre, quando se fala de sexo – e mesmo quando se o “pratica” – um ‘algo’ de malícia preenche o ar, um ‘algo’ de prazer proibido, oculto – ocultado – e por isso mesmo alvo de risadinhas e coisas mais... Dizem que, em matéria de sexo, “falar” não leva a nada, deve-se mesmo é “praticar”, “pôr a mão, a BOCA, os dedos e tudo o mais na ‘massa’” etc etc... Mas queria mesmo é focar a vagina, e antes de vê-la como um órgão sexual, tomá-la como um objeto de arte. Quero dizer, ter em mente que este órgão, ou este conjunto de organelas, existe mesmo, sem que nenhum prazer esteja associado à ele, e é neste ponto de não-prazer que gostaria de abordar a vagina. Isto é, ela não existe apenas como produtora de prazer, seja pessoal ou alheio. Seja como puro objeto de fetiche. Existe, sim, como uma parte do corpo da mulher, possui musculaturas e veias, sangue e muita vida – aliás, como toda boa substância humana. ... quero apenas lançar um outro olhar ao órgão sexual, ao físico, à matéria, ao corporal, e não ao imaginado ou desejado; são coisas muito diferentes... Não quero ver o órgão sexual como objeto de desejo, como sinônimo de prazer, como equivalente à delícias. Desejo sim, voltar a atenção coletiva àquilo que existe de fato, sem fantasiar em cima, sem deturpar a realidade pela força de nossos desejos; pois se tivermos êxito neste campo sexual desta forma que estou propondo, será relativamente fácil realizar o mesmo em relação ao ser humano como um todo, a cada rosto que vemos e olhamos, enfim, cada ser que nos toma a presença e a consciência. MALÍCIA... Que sensação é esta que geralmente acompanha os anúncios sexuais? Vejam só: transar, trepar, comer, foder, gozar, gritar, espernear, gemer, chupar... que sensações temos? ... E uma outra questão interessante é: será que, necessariamente, o prazer sexual-oral deve ser acompanhado destas sensações maliciosas? Se não, então por quê é que quase sempre estão juntas? Sem malícia não pode haver prazer? Faz-se muito barulho em cima de um fato natural, a ‘primeira vez’, a ‘virgindade’, o ‘orgasmo’, ‘comeu, não comeu’ etc etc. Claro, estamos aqui lidando com uma variação muito poderosa da energia, capaz de gerar vida, capaz de levar a consciência a estados não-usuais de experiência da realidade. Mas, enfim, para não nos perdermos nisto tudo, volto a afirmar a base destas idéias: de uma imagem da vagina... como local de imediata fricção, tensão, sucção... para uma parte do corpo humano, passível inclusive de contemplação, ainda antes mesmo daquele desejo voraz, daquela vontade oral de sugar, enfim, um objeto de arte, de mistério... A vagina aberta é um espetáculo – aos poucos se afastam os ‘grandes lábios’ e percebe-se a noção de sua ‘profundidade’. Aí está, uma parte do corpo feminino, uma bela parte – isto vai contra Freud, que disse que a visão dos órgãos sexuais não é bela, não é agradável – um conjunto sensível de musculatura elástica, quente e brilhante..."

É uma pena que uma grande parte feminina nao pense assim, consequentimente que parte masculina irá pensar?!
A parte minina com certeza.

Ótimo fds!
bjus
Bubu

2 comentários:

Lih Florencio disse...

Gostei da Observação

Kakakaka.

Bem que vc me falo q era bem interessante hshiushiuhs!

Bju Saudadiii.

Dias de Arte disse...

realmente era assim q tinha q ser visto...
mas como hj nesse mundo n se encontram homens certos, capazes de enxergar esse lado.... a gnt vai se virando com os errados...
huhuuhu..

amul te... e perdao por n comentar nos passados...
=/
estou indo fazer isso agorinha mesmo!!

=D

bjuuss